A pequena suspirou, respirou por alguns minutos até que a aflição se abrandasse e, primeiro pegando a grande régua, depois o lápis, começou a observar as demais e foi marcando levemente os espaços, fazendo uma espécie de forma onde seria escrito. Depois de várias tentativas e muito uso da borracha, conseguiu fazer o primeiro cartaz. Nesse mesmo tempo, suas colegas foram concluindo a atividade, empilhando os cartazes e retirando-se da sala, até que ficaram apenas ela e a freira, que lia tranquilamente num canto da sala. Quando finalmente a pequena concluiu sua tarefa, espalhando-os lado a lado, para que os visse conjuntamente, ela calmamente levantou-se, olhando um a um, depois olhou demoradamente para aquela menina franzina que lhe encarava cheia de coragem e disse: — Ficou muito bom! Hoje descobrimos um novo talento na confecção de cartazes. Tenha uma boa noite!...”