Em A vida prodigiosa de Isidoro Sifflotin, Enrico Ianniello narra a história de Isidoro, um menino napolitano que, com a ajuda de seu pássaro Ali, cria uma nova linguagem que carrega uma mensagem de humanidade e liberdade.
Na região do tornozelo da bota da Itália, nasce nosso herói, Isidoro Sifflotin. Na casinha de Mattinella, que está de pé há trezentos anos e "nunca desabará", o prodigioso Isidoro refina um presente milagroso, recebido não se sabe como de Quirino — o pai vesgo, poeta e comunista — e de Stella, a mãe fabricante de macarrão. O que é esse presente? O mais simples: Isidoro tem o dom de assobiar e assobia prodigiosamente.
Com o seu inseparável mainá indiano de bigodes amarelos, Ali, e a ajuda de uma turma do barulho, Isidoro cria uma nova linguagem, o Assobulário, e uma mensagem revolucionária começa magicamente a se espalhar. Justo quando o projeto de uma humanidade feliz e livre de necessidades está prestes a tomar forma, a existência de Isidoro vira de ponta-cabeça. Levando consigo o ensinamento da mãe Stella de que grandes mudanças vêm com o amadurecimento, Isidoro, agora adolescente, descobre Nápoles e, sim, ele se depara, sem nem mesmo perceber, com outra linguagem prodigiosa e silenciosa: a do amor.
É como se o assovio de Enrico Ianniello convocasse a inteligência do coração, milagres da imaginação, alegria da invenção. Isidoro Sifflotin é um amigo seguro de todos os bons leitores. Uma das vozes mais felizes e surpreendentes da literatura italiana.
A vida prodigiosa de Isidoro Sifflotin é o romance de estreia de Enrico Ianniello. Venceu o Prêmio Campiello Opera Prima 2015, o Prêmio John Fante Primeira Ópera 2015, o Prêmio Cuneo 2015 e o Prêmio Seleção Bancarella 2015.