Estes escritos relatam a vida em uma comunidade com um estilo fora da média da população geral. O autor introduz o leitor em assuntos de interesse em diversas áreas do conhecimento humano, como educação, filosofia, psicologia, medicina, agronomia, zootecnia, artesanato e conservação de alimentos. A visão de uma comunidade onde não há energia elétrica e até mesmo fósforos. O trabalho comunitário fazia parte de uma condição básica para o trabalho interior rumo ao auto-conhecimento. As pessoas se aproximando ou se mantendo em contato com a natureza interna - ali tratava-se de garimpar as qualidades básicas da essência, perdidas numa infância longínqua ou mantinham-se as criança em contato com a sua essência, sem vir a perdê-la de vista, através da educação do sentimento; e externamente em contato com a terra, água, matas e rios preservados, observando as fases da lua e os aspectos das nuvens para fazer leituras e previsões meteorológicas. Usavam métodos naturais de diagnóstico e tratamento de baixo custo, sem contato com a tecnologia sofisticada e o consumismo induzido pela indústria farmacêutica e de cosméticos. A beleza é consequência de um modo de vida saudável e não objetivo a ser buscado ansiosamente. A comunidade era praticamente auto-sustentável, pois produzia desde alimentos, móveis, vestimentas e exportava informações e produtos que sobravam. No mundo de hoje existe um movimento no sentido da sustentabilidade e por fim ao consumismo supérfluo. Sejam Bem vindos à Casa de Matusalém!