O autor retrata a realidade do desempregado em uma perspectiva nova. Ressalta os conflitos que se passam no interior do personagem Urbano, um cidadão que possui cursos superiores, mas perde seu espaço em face das exigências do mercado. A sina de Urbano não difere da de milhões de pessoas, numa realidade mundial em que a informalidade atingiu 60% da população economicamente ativa. Os sentimentos de angústia, medo, solidão, incerteza, fracasso, crescem na medida em que coleciona negativas a seus pedidos de emprego. O livro propõe reflexão importante sobre as relações interpessoais, a ética da alteridade, a urgência de mudanças nos paradigmas da comunicação.. A via crucis de Urbano se repete na trajetória de milhões de pessoas, bilhões no mundo, inseguros quando ao que fazer para produzir a existência.