A "A Última Pesca" representa, simbolicamente, algumas das minhas vivências. Fui à pesca , fui à procura, à procura de algo que respondesse às minhas questões mais profundas. Procurei em livros, procurei em mestres , procurei em organizações, procurei na Natureza, e em tudo e em todos algo encontrei. Mas foi na natureza onde mais encontrei, na observação atenta, desde o micro ao macro, os seus diversos reinos , e a humanidade. Sim, foi em mim que mais encontrei, fui-me despindo das aparências, físicas, emocionais, mentais e até das intuitivas…, até me encontrar a mim mesmo, como alma e como espírito. Até compreender que sou um ser integral, que espírito, alma e corpo são simplesmente diferenciações da mesma realidade última e inicial. São o modo como o infinito gera seres… A "A Última Pesca" representa também o culminar de um ciclo, um ciclo por mim vivido. Um ciclo iniciático? A "A Última Pesca" representa também o fechar da era de peixes, para dar início à era de aquário (ciclos astronómicos e astrológicos com cerca de 2000 anos). A transição do misticismo para a gnose, da mente racional lógica emotiva para a mente racional lógica exata. Por isso "A Última Pesca" está escrita com linguagem simbólica, característica do misticismo, linguagem que estimula a intuição, pois só com a intuição é possível compreende-la… Pois só com a intuição é possível pescarmo-nos a nós mesmos!