De acordo com a OIT, a cada ano, em algum lugar do mundo, 317 milhões de trabalhadores sofrem acidente do trabalho e 160 milhões recebem o diagnóstico de que têm alguma enfermidade relacionada ao seu trabalho. A cada 15 segundos, um trabalhador morre em razão do trabalho.
Nesse cenário, a depressão já se consolida como a principal causa de afastamento do trabalho, caminhando para assumir o pódio das doenças mais incapacitantes do mundo.
Daí decorre um prejuízo óbvio ao doente e sua família, mas, também, um enorme prejuízo social e econômico.
Estudos revelam que somente no ano de 2010 a depressão representou um custo mundial de US$ 800 bilhões – prejudicando especialmente a produção, já que empregados com depressão perdem cerca de oito dias de trabalho por mês.
Este livro analisa em que medida a organização dos meios de produção na sociedade pós-industrial e a globalização da produção e do consumo são responsáveis por essa realidade.
A Autora faz um breve levantamento de dados constantes em relatórios e pesquisas oficiais nacionais e internacionais, revelando o tamanho do problema da depressão e de outros transtornos mentais na sociedade contemporânea e a necessidade de uma atuação conjunta global para a sua solução.