As Soberanias que formam o Cinturão de Ákia estão prestes a despertar para a realidade que sempre esteve presente nas cordilheiras montanhosas que as rodeiam: a realidade dos Gorjans.
Considerado por muito tempo apenas uma lenda ou um conto comunitário que se somava as diversas narrativas populares sobre a colonização e edificação das Soberanias, os Gorjans, criaturas que habitavam a terra mesmo antes dos humanos existirem, serão forçados a sair das sombras das grutas, vales e cavernas que lhes abrigam, para enfrentarem duas ameaças que podem lhes levar à extinção: Sucã, uma Sacerdotisa Gorjam que extermina sua própria espécie para agradar a Grande Serpente e Lokar, descendente de Jantof, ameaça que surge além das águas do Grande Mar em busca de vingar seu ancestral que foi um dos primeiros humanos a chegar na região, quando Ákia era apenas o nome do maior de todos os Gorjans.
Envolto nesta trama, o Gorjam Nemaim, descendente de Ákia, junto com as jovens humanas, Franes, Barneq e Nira, além de Lamel e tantos outros personagens não menos importantes, exemplo disto são Kiara – Princesa de Carcondes; Azelom – Soberano de Mansom; Délia – Soberana de Ákia; Minuha – filha de Nemaim; Messa, Fená e Elquim – da região de Asilé; Samis – Soberano de Dumé, protagonizam neste segundo volume da Saga, conflitos que vão além de seus próprios interesses. Quando seus destinos se cruzam, o resultado é drama, humor, lágrimas, tensão, paixão, sangue, traição, guerras, enfim, tudo o que o convívio entre humanos e humanos, humanos e Gorjans e Gorjans e Gorjans, possa proporcionar para a sobrevivência de uma das espécies, ou até mesmo das duas, se puderem.