Denis Diderot (1713 — 1784) foi um filósofo e escritor francês. Notável durante o iluminismo, é conhecido por ter sido o cofundador, editor chefe e colaborador da Encyclopédie, junto com Jean le Rond d'Alembert, mas uma de suas obras mais marcantes e provocantes foi A Religiosa.Em 1760, Denis Diderot e seus amigos escreveram uma série de cartas ao Marquês de Croismare. As cartas simulavam vir de Suzanne Simonin, uma filha ilegítima forçada a professar os votos religiosos para expiar a culpa da mãe. Tendo escapado do convento, aparentemente queria ajuda do marquês para anular os votos. Em suas cartas, a freira narra os detalhes de seu confinamento forçado, descrevendo seu efeito sobre sua compreensão da religião e da fé. A reputação do romance como um succès de scandalese deve em grande parte à descrição franca e explícita da crueldade predominante nas instituições monásticas e da descoberta pela narradora do erotismo e da espiritualidade. A obra voltou a excitar a opinião pública quando, em 1966, a versão cinematográfica de Jacques Rivette foi proibida durante dois anos. A religiosa, merecidamente, faz parte da famosa coletânea: 1001 LIvros Para Ler Antes de Morrer.