Diz-se que no século 20 em um país do Leste Europeu, em pleno comunismo, ocorreu uma mudança significativa nas mentes dirigentes que as fizeram tomar atitudes de cunho, pode-se dizer, pragmático ou de premência realista, que contrariavam suas convicções anteriores, demonstrando assim bom senso.As fazendas eram coletivas e nestas trabalhavam pessoas que eram assalariadas pelo governo. Quando vinham as intempéries e nevascas do inverno as cabeças de gado morriam atoladas na neve. Enquanto isso os trabalhadores ficavam abrigados nos prédios, jogando cartas e bebendo vodca, não se arriscando no resgate do gado.Para que se preocupar se o seu ganho já estava garantido no fim do mês? O que não se justifica porque boa parte da humanidade ganha fixo e garantido no fim do mês e cumpre suas obrigações de maneira correta.Surpreendentemente o governo "socialista" privatizou as pequenas e médias propriedades, transferindo a responsabilidade de sua administração para os criadores de rebanhos, fazendo arder nos seus bolsos os prejuízos decorrentes de atitudes não condizentes com as finalidades da atividade.A partir desta mudança as cabeças de gado começaram a ser resgatadas.Mesmo supondo que este fato narrado acima não ocorreu, pode-se utilizá-lo como uma parábola, para que as pessoas que sonham muito continuem sonhando que o ser humano é o que ele não é, porque precisa evoluir através de estímulos fornecidos pelas leis da existência (semear e colher) e não por políticas sociais criadas por mentes inumanas e ideologizadas que não querem ou têm dificuldade de encarar os fatos como eles são e não por versões distorcidas da realidade.