Casei-me com 22 anos e minha jovem esposa com 20 anos. O amor que eu tinha por ela era maior que a responsabilidade que eu deveria ter. Não havia planejamento, só havia a força do coração.Logo em seguida nasceu minha primogênita que viria junto com seu marido meu genro a digitar este livro para a Editora. Eu precisava melhorar o meu ordenado.Para isso teria que mudar de emprego. Escolhi logo a melhor indústria da região para fazer a ficha de emprego.Fui chamado e aceitei o novo emprego, mas acontece, quer nessa época os Sindicatos batalharam para que o Governo criasse leis para reajustes anuais nos salários de acordo com a inflação. Minha situação não mudou nada. Os aumentos viriam de acordo com as leis do Governo. Troquei seis por meia dúzia. Mas continuei firme no meu novo emprego.Sendo obediente ao chefe, não vendo o chefe como inimigo, sendo humilde, não faltando ao serviço. A melhora do ordenado viria com as promoções, mas as promoções não vinham devido à minha timidez. Assim mesmo com a cara e a coragem um ano depois do emprego novo nasceu a segunda filha e seis anos depois nasceu o terceiro filho. Nove anos depois, fui promovido. Não aceitei a promoção e voltei à minha cidade. Não aceitei a promoção porque senti que a responsabilidade da promoção estavam alem da minha tolerância. Eu iria estragar a minha vida se aceitasse a promoção. Foi aí que surgiu a ideia do título deste livro A QUEDA DE UMA AMBIÇÃO.