Nos últimos anos, percebeu-se um crescimento de novas infecções pelo HIV em jovens, demonstrando que a prevenção às Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) segue sendo um desafio para os serviços de saúde. As políticas de enfrentamento do HIV/aids no Brasil se desenvolveram a partir do conhecimento científico em relação à doença, assim como da articulação de segmentos sociais, instituições governamentais e não governamentais, que formularam respostas à epidemia.
A pesquisa apresenta dados do crescente número de diagnósticos de HIV, sendo a faixa etária mais atingida de 20 a 39 anos. Buscou-se, então, a Universidade para realizar um estudo com jovens, tendo em vista que o perfil do universitário brasileiro possui idades entre 18 e 29 anos.
Além disso, a instituição se apresenta como formadora de conhecimento, relevante no contexto social e nas políticas públicas, em que o pensamento se constrói criticamente, potencializando a transformação da sociedade através do conhecimento. Diante desse cenário, é preciso compreender os fatores de risco e proteção em relação à infecção de HIV/aids, a partir do conhecimento de estudantes universitários, a fim de propor estratégias de prevenção.
Foi possível constatar que o conhecimento desse grupo possui lacunas acerca do que é HIV/aids e faz-se necessário que sejam realizadas ações de educação em saúde, assim como ações de prevenção para a infecção do vírus HIV.