Psicanalista e educadora, neste livro excitante, cuja leitura, uma vez nela iniciados, dificilmente paramos, Maria Cecília Pereira da Silva discute a "paixão de formar", sem a qual a prática educativa, banalizando-se num ritual de pura transferência mecanicista de conteúdos, termina por se transformar num exercício burocratizador. Num exercício, portanto, que, negando o anseio formador da prática educativa, o nega também.
A obrigação de lê-lo antes de qualquer leitor para poder sobre ele dizer algo virou experiência prazerosa, razão porque deixo aqui a sua autora o meu muito obrigado e a você, que agora o folheia, o convite para que o leia. Vale a pena fazê-lo.
Paulo Freire