Este livro pretende falar da Ociosidade que está intrinsicamente ligado ao Homem. E mais adiante o livro nos faz perceber que a ociosidade tem de ser vencida pelo Homem, pois ignorando a ociosidade que o Homem tem, estaríamos a condená-lo as trevas, pois dizia um irmão meu: "onde a ignorância fala, a inteligência não dá palpites" e por conseguinte perde o seu valor na sociedade, porque como diz (Heredita Angel) Amor é labor. Mas, há aqueles preguiçosos que recuam, vivem na ociosidade, praticando obras inúteis, que em nada lhes acrescenta. São os chamados Voluntários da Inutilidade. Podemos ver a partir de várias visões que a ociosidade faz mal ao Homem em todos os aspectos, vejamos que Segundo (Johann G. Sueme) "a ociosidade é a estupidez do corpo e a estupidez é a ociosidade da mente." Os homens têm um inimigo em comum que deve ser enfrentado e derrotado, para que ele possa desenvolver em todos os aspectos, pois o primeiro filho da ociosidade é a pobreza (Conde de Vimioso) Estamos numa época vazia, dizia Lipovesky e por conseguinte a caminho da infelicidade eterna de onde o homem busca resgatar - se e ganhar a liberdade que diz Amartya Sen, uma liberdade que leva ao desenvolvimento portanto eis aqui o Ecce Homo dito por Nietzche que busca o Super - Homem que vence o niilismo, supera a forma homem, velha e desgastada, supera todos os humanismos, toda a cultura que o prende em si mesmo, é ele quem lança a flecha do seu anseio por cima do homem (Nietzsche, Assim Falou Zaratustra, p. 18). Contudo é necessário que o Homem sofra uma metamorfose fundamental, porque como diz: (Cesare Pavese) "O ócio torna as horas lentas e os anos velozes. A atividade torna as horas rápidas e os anos lentos", nessas experiências, podemos ver uma época conturbadora e com péssimas referências em relação ao Homem, contra a qual o Homem busca resgatar-se.