Categorias Ver Todas >

Audiolivros Ver Todos >

E-books Ver Todos >

A normalista

A normalista

Sinopse

SOBRE A NORMALISTA
 O seu livro, que teria obtido um sucesso extraordinário cinco ou seis anos atrás, entrou no quadro da literatura apenas como um documento de segura aptidão para o gênero, (,,,) Quem quiser conhecer a cidade da Fortaleza e intoxicar-se um pouco com a barbaria semicivilizada de uma capital provinciana (,,,), não tem mais do que abrir o livro de Adolfo Caminha e entregar-se à leitura de suas páginas sem preocupação de crítico.
 
 Araripe Júnior
 
Adolfo Caminha, que não sabia romancear romantizando, sarcástico até na sua meia piedade, foi o pintor da áspera verdade, tratando muito bem a vida provinciana (,,,)
 Eterno inadaptado, insatisfeito em todos os meios, quaisquer que fossem, o da imprensa, o da marinha, o da província, o do Rio, o do estrangeiro, mostrou-se, se descontente dos homens, ao menos curioso de todas as ideias, e os seus romances não são apenas contrafações do naturalismo, de um simples parasita de Zola,”
 Agripino Grieco
 
 Depois da sensação algo escandalosa que os romances de Adolfo Caminha tinham provocado o romancista foi quase esquecido, Poucos críticos têm-no estudado, e poucos fizeram jus ao seu talento, rude mas superior.
 
 Oto Maria Carpeaux
 Só um romance naturalista poderia satisfazer às tendências de Adolfo Caminha e ao seu desejo de vingança contra o meio provinciano de Fortaleza.
 Abelardo F, Montenegro
 
 Os personagens carregam, no geral, a sua cota bem pesada de uma amoralidade mais ou menos cínica, São despudorados, sem escrúpulos, sem nenhuns problemas de consciência.
 Saboia Ribeiro
 
 A publicação d’A Normalista reacendeu a cólera dos seus inimigos do Ceará, porque nesse esplêndido livro ele ferreteava individualidades poderosas, fotografando com uma verdade crua uns certos aspectos da sociedade cearense.
 Frota Pessoa
 
 A Normalista representa uma revolta contra hábitos e temperamentos forrados de hipocrisia, Aqui e ali, o romancista como que rilha os dentes, enterra as unhas na própria carne, interrompe o fio da história para dizer não.
  Valdemar Cavalcânti"