Há um assassino a bordo do Aurora Boreal.
Mas como detê-lo quando ninguém acredita em sua existência?
Lo Blacklock, jornalista de uma revista de turismo, é vítima de uma invasão domiciliar. Embora tenha saído praticamente ilesa da ocorrência, ela agora tem dificuldades para dormir e vive à base de ansiolíticos. Nesta fase conturbada de sua vida, Lo recebe um convite da revista em que trabalha para cobrir a viagem inaugural de um luxuoso navio, o Aurora Boreal. Uma ótima oportunidade para ser promovida e, quem sabe, se recuperar do choque sofrido.
O cenário no interior do Aurora é fascinante: cabines luxuosas, jantares esplêndidos e convidados elegantes. No meio de uma noite, no entanto, Lo acorda com um grito, corre para a janela e vê o que lhe parece um corpo sendo jogado ao mar da cabine vizinha à sua. Mas os registros mostram que ninguém se hospedara ao seu lado e que não falta ninguém da lista de passageiros.
Lo se recusa a duvidar de seus próprios instintos e começa uma investigação para encontrar qualquer prova de que foi testemunha de um assassinato. Exausta, abalada emocionalmente e desacreditada por todos os passageiros, que seguem viagem como se nada tivesse acontecido, ela precisa encarar a possibilidade de que talvez tenha cometido um terrível engano. Ou se convencer de uma vez por todas de que está presa em um navio com um assassino à solta.
Em um cenário claustrofóbico e inquietante, A Mulher da cabine 10 é um mistério clássico na tradição de Agatha Christie, capaz de manter o leitor atento até a última página, e que estabelece de vez Ruth Ware como um dos grandes nomes do suspense contemporâneo.