O livro aborda concepções e posturas que territorializam o cérebro como campo de disputa política, transformando a mente em domínio estratégico que interconecta dimensões individuais, locais, nacionais, globais, planetárias e cósmicas.
Seja em situações de convivência ou de conflito nas relações humanas, vislumbra-se um mosaico de posições ancoradas em lógicas de poder, segurança nacional e internacional, política, espiritualidade, em diálogo com o campo científico, demandando abertura para abordagens holísticas de compreensão e interlocução.
Desde essa perspectiva, a análise atravessa diversos campos, com destaque para a problematização da noosfera e da noopolítica como espaços imateriais de cooperação e guerra cognitiva, do transhumanismo e do metaverso como projetos de transformação da mente e do corpo em territórios sem fronteiras.
A base estrutural de referência é o processo recente de aceleração globalista, agente catalizador de transformações tecnológicas que alavancam um crescente protagonismo das redes comunicacionais da era digital. Como parte dessa dinâmica, acirra-se a conflitividade em espaços virtuais, invadindo a centralidade da política, com proliferação de narrativas que exacerbam extremismos e polarizações.