O Direito Empresarial e Familiar sob a proteção do novo CPC, das Leis n. 13.140/2015 e nº 11.101/2005, através da Resolução CNJ nº 125/2010, em tese, vieram resolver a questão da morosidade do Judiciário brasileiro, pelo menos no que diz respeito à solução de conflitos, sobretudo daqueles emergentes nas empresas familiares, nas quais a complexidade das relações intrafamiliares associada ao ambiente negocial reflete nos interesses da sociedade empresarial contemporânea. A importância socioeconômica das empresas familiares no cenário empresarial é irrefutável, sendo responsáveis, inclusive, por grande parte da economia mundial. Sejam de qualquer porte, elas representam significativamente no avanço econômico e sociopolítico de várias nações. Apesar de os dados serem positivos, o desafio da sua preservação e sobrevivência no mercado ainda é considerável. A relevância da mediação e arbitragem como instrumentos de governança nas empresas familiares é demonstrada através dos resultados da eficácia da implementação de regras de governança através da cultura de gestão estratégica de conflitos, como instrumento de governança e profissionalização do negócio para a garantia da longevidade da empresa.