A visão de que a Igreja necessitou dos milagres de Cristo enquanto vivia a sua fase embrionária, se encontra fora do contexto histórico/teológico e prático. Ela não somente precisou destes milagres em sua fase inicial como também depende deles para permanecer viva. A lógica está em exatamente permanecer usufruindo desta imensurável "práxis", pois sem os milagres a igreja que é formada por pessoas sucumbe ao existencialismo fatalístico. A Palavra de Deus está repleta, antes e depois de Cristo, de depoimentos dos seus feitos sobrenaturais. Assim, se formos analisar detalhadamente os milagres, eles são como verdadeiras roupagens necessárias na vida do Povo de Deus e da Igreja. E sim, a Igreja terá que permanecer como uma criança aos cuidados do seu Pai Eterno e de seus sinais miraculosos, testificando que sua presença está sendo vista e autenticada com a sua marca. Não somos pessoas independentes do nosso "Criador". Temos no nosso subconsciente esta "ciência", mesmo não sendo tão clara como para alguns, devido a falta do conhecimento das Sagradas Letras. Gerliane Silva De Freire.