A água pode levar uma vida, mas nunca uma história.
Em 2024, o estado do Rio Grande do Sul sofreu com a maior enchente da história do país. Milhares de pessoas perderam suas casas definitivamente, e precisaram reinventar a vida e seus lares. Para que as histórias dessas pessoas não permanecessem submersas, o livro A Marca d'Água foi em busca de registrar a vida, a perda, a dor e o recomeço, trazendo as histórias de pessoas reais em forma de crônicas.
A realidade também é feita de sentimentos represados, de reações contidas, lembranças perdidas, afetos arrancados, de dor, memórias, resistência e silêncios. De histórias e detalhes quase imperceptíveis. E muitas vezes esse outro jeito de enxergar o mundo exige outras formas de ouvir, calar ou de falar fundo.