A maldição do nome é uma novela policial (detective story), com as aventuras de um repórter desempregado (Da Mata), que se mudara para o interior (Vassouras) em busca de trabalho. Ao receber o telefonema de um colega, informando da morte da namorada - Clarice, Da Mata corre ao local do acidente – um ponto mal-afamado da estrada, a saber das circunstâncias da ocorrência. Não obtém respostas e resolve investigar por conta própria. Constata que a garota estava dirigindo sem cinto de segurança, a alta velocidade, numa estrada perigosa, em noite de forte neblina. E o carro não tinha pneu sobressalente. Muito estranho para uma motorista tão cuidadosa como era Clarice. Da Mata também não consegue entender a série de acidentes que atingiram pessoas de sua família: o pai, afogado no rio; o irmão, morto numa queda de moto; o noivo, enforcado no quintal de casa. O relacionamento é inevitável. Clarice estava indo para um encontro em Valença, mas a folha da agenda fora rasgada e não é possível saber o nome da pessoa. A única informação obtida, muito vaga, é com uma garçonete, que acusa os Florestas de todos os crimes ocorridos na cidade. Uma família rica e tradicional, que controla muitos negócios na região. Clarice também suspeitava dos Florestas no acidente em que morrera seu pai, que por sua vez estaria investigando a morte do outro filho, Nequinha (irmão de Clarice), após uma briga com os rapazes da família Floresta. Ou seja, todos executados por desrespeito à lei do silêncio. Mas a verdadeira heroína da história é Princesa – uma cadela rottweiler de dois anos, presente da namorada, que socorre Da Mata nas situações mais difíceis, enfrentando os bandidos, que fogem só de ouvir-lhe o nome. Daí o título da obra. Continuando a levantar provas e evidências para a prisão dos culpados, o detetive encontra Duda, ex-companheiro do pai de Clarice, que lhe dá algumas informações. Em viagem ao Rio, para esclarecimento de certos pontos, descobre, por um antigo colega, que as placas anotadas na agenda de Clarice eram todas de caminhões assaltados na região, a maioria com a morte do motorista. De volta a Vassouras, o detetive recebe a visita de Duda, que lhe conta a agressão sofrida e os prejuízos em sua casa, e revela a disposição de aliar-se ao companheiro na caça aos criminosos. Mas é a mãe de Duda, que fala da passagem dos bandidos, em direção a oeste, possivelmente transportando contrabando. Dispostos a tudo para pegar os criminosos, depois de alertar a Polícia Rodoviária, Da Mata e o amigo vão para a estrada interceptar os inimigos. Após dominá-los, são informados de novo assalto na Dutra, seguindo imediatamente para a fazenda dos Florestas, onde prendem os chefes da quadrilha, antes da chegada da polícia para dominar os jagunços e levar presa toda a quadrilha.