"A memória é poder estranho. Ela guarda coisas nas suas gavetas, coisas que nem sabemos que existem. Não adianta tentar abrir as gavetas. Elas não abrem. Elas só abrem quando querem. Pois assim aconteceu. Uma gaveta se abriu e dentro dela havia uma maçã vermelha, embrulhada num papel de seda amarelo. Era minha primeira maçã."
O que transforma o mundo é o jeito que olhamos para ele. Ao contar o jeito que leu uma notícia de jornal, como ouviu uma frase ou como viveu determinada experiência, Rubem Alves nos fala do sabor que sentiu.
Ele traduz seu universo em palavras e, ao ler suas crônicas, uma alquimia acontece dentro da gente: olhamos de outro jeito o que sempre esteve ali ou descobrimos sensações e sentimentos esquecidos (escondidos?) em nós mesmos.
Atreva-se a esta degustação, saboreie esse livro!- Papirus Editora