Esta obra situa-se na interface entre as áreas de linguística e educação, investigando a linguagem inclusiva ou excludente que permeia a formação em escolas públicas, assim como as leis e políticas públicas que prescrevem os trabalhos ali desenvolvidos, e examina o tema da educação inclusiva, suas definições e implementações ao longo da história da formação da escola brasileira. Ao constatar um quadro de inclusão que se retrata pela exclusão – em que não apenas alunos são excluídos, mas também gestores, professores e pais, por não estarem preparados para trabalhar com a imensa diversidade da área –, indicam-se algumas possibilidades de trabalho de ação e de pesquisa que levariam a uma reorganização da escola, criando, assim, espaços verdadeiramente inclusivos.