Obra que celebrizou o escritor e político francês Benjamin Constant, A liberdade dos antigos comparada à dos modernos contrapõe os paradigmas de liberdade individual, principalmente da Roma Antiga e da Inglaterra do século XIX.
Constant busca um modelo prático de liberdade que possa ser aplicado a sociedades comerciais de enormes proporções.
Escrito em 1819, este discurso de Constant coloca a liberdade dos antigos como uma soberania social plena, com participação direta do indivíduo nas decisões políticas, mas sem levar em conta seus direitos individuais.
Já a liberdade moderna é apresentada como a extrema valorização dos direitos individuais, ainda que implique a perda da soberania política plena, uma vez que o indivíduo abre mão desta ao eleger um representante de seus interesses.
Obra essencial para a compreensão dos direitos de participação política, A liberdade dos antigos comparada à dos modernos é um clássico do direito e da filosofia para estudantes, teóricos e todos os que se interessam pelo tema.
Discurso pronunciado no Ateneu Real de Paris em 1819.