A Lei do Saravá não precisa de defensores, pois é a própria voz do mundo invisível que a sustenta. Não há canto da terra onde ela não se faça ouvir, mesmo que de forma velada. Não há cultura, credo ou filosofia que possa ignorá-la sem sofrer suas consequências. Quer saibam, quer ignorem, ela atua. Quer aceitem, quer rejeitem, ela está. A Lei do Saravá não depende da vontade humana, porque está inscrita no código eterno do espírito. Todo aquele que já sentiu o vento inexplicável que atravessa os campos de sua alma conhece a Lei do Saravá. É a lei do respeito ao sagrado, da reverência às almas, dos pactos feitos entre os vivos e os mortos. É a regra que governa o trato com as coisas invisíveis, o relacionamento com os espíritos guardiões, com as entidades de luz e mesmo com os espíritos errantes que vagueiam nas sombras.