Ao refletirmos sobre Deus, imediatamente o associamos ao amor, e isso é correto, uma vez que ele é amor. No entanto, muitas vezes esquecemos, ou preferimos ignorar, que Deus também é justo. A justiça, que foi sempre entendida como a virtude que assegura a cada um o que lhe pertence por direito, é igualmente uma característica divina. Nesse livro, o autor expõe o pensamento do grande filósofo e teólogo Agostinho a respeito da justiça e da condenação eterna. Seria um tanto arrogante de nossa parte pensar que possuímos todas as respostas sobre este assunto sem tomar conhecimento do que Agostinho deixou registrado sobre esse tema na sua monumental obra, intitulada A Cidade de Deus, na qual ele despendeu treze anos até finalizar e que trata dessa questão.
Todas as pessoas entrarão na bem-aventurança eterna? Somente alguns indivíduos experimentarão a felicidade, enquanto outros estarão sujeitos ao tormento eterno? Nesse caso, o que determina que um herde a salvação enquanto o outro a perdição eterna? Essas e outras instigantes perguntas são respondidas por Agostinho. Aqueles que têm interesse nesse tema, que não se esquivam de tópicos desafiadores e que se dedicam ao estudo de Agostinho, encontrarão ótimas respostas nessa obra.