Durante a década de 1960, transformações pautaram acontecimentos, inclusive a respeito dos protestos da juventude, sobretudo no que se refere à política. Além disso, a exclusividade da moda lançada por meio da alta-costura foi quase extinta e o prêt-à-porter eclodiu como uma nova proposta de vestir que indicou mudanças drásticas, desde o processo de criação até a adoção de modernas práticas industriais de produção têxtil. Em paralelo, houve um significativo crescimento da indústria têxtil no Brasil, o que inclui uma nova forma de desenvolvimento de métodos de produção, criação e difusão da moda brasileira. O setor têxtil sugeriu, viabilizou e também se adequou aos novos referenciais de moda no período em questão.
Estudantes, pesquisadores e profissionais de Moda encontram na obra A indústria têxtil e a moda brasileira nos anos 1960 um conteúdo que visa a promover, acima de tudo, uma demarcação de um tempo histórico que fornece informações sobre as circunstâncias de desenvolvimento e maturidade mercadológica relativas também à Feira Nacional da Indústria Têxtil (Fenit). Com o término da última edição da Fenit, em 2008, o autor fragmenta a necessidade de indicar uma referência que demarque um relevante período que retrata uma conexão entre a história da moda e dos têxteis no Brasil.