O átomo é sempre o eterno início e fim.
Nos primórdios, um pequenino Planeta de crosta terrestre primitiva, exposto a raios incandescentes, trovões ensurdecedores, transformação insana. Um caldeirão em metamorfoses de elementos ali formados e modificados inexoravelmente, a contorcer em dores, espetáculo fascinante de cores, odores sulfúricos, gemidos pétreos, explosões vulcânicas cuja metamorfose advinha de inícios, construção paulatina, solidão milenar.
De reflexão universal a escrita erudita O Coacervado, de Euler Barbosa, habita, assim como o personagem central da história cuja transformação é incessante, aquele mundo de outrora e o mundo conjuntural, à deriva das águas do oceano, desde a época de infinita evolução - origem do Universo. Os Ésteres de característica singular retratavam a pluralidade dos habitantes, na Era Proterozoica do período Azoico de metais embrutecidos, bilhões de anos atrás.