Uma das curiosidades sobre a vida de Amélie é o fato de a princesa ter recebido, nos meses que antecederam a partida da comitiva nupcial para o Brasil, aulas diárias de língua portuguesa e sobre a cultura brasileira, aulas essas ministradas pelo explorador Friedrich von Martius, de primeiro treinador intercultural da história. Outro fato curioso diz respeito aos "Conselhos à minha amada filha Amélie", carta escrita pela duquesa Auguste Amalie antes da partida da filha ao Brasil. Na época, dizia-se que D. Pedro costumava favorecer os portugueses e a duquesa alertou Amélie: "Como imperatriz dos brasileiros, tome sempre o partido inequívoco do Brasil". Amélia e D. Pedro tiveram um casamento breve, porém feliz. Era uma espécie de confirmação dos dizeres "amor e fidelidade" da Imperial Ordem da Rosa, criada pelo imperador brasileiro em 1829, em homenagem à então noiva Amélia. A imperatriz ficou viúva já em 1834, três anos após a abdicação de D. Pedro I. Talvez a importância de Amélia fosse maior hoje se ela tivesse sido imperatriz por mais tempo. Infelizmente, quase ninguém conhece sua história no Brasil.