O Tarô é o sopro dos tempos, um voo que dança nas asas da evolução,
moldando-se ao contexto sociopolítico e religioso. Sua voz
é a dos pássaros, uma poesia sem tradução plena, mas que se reescreve
e se recria a cada instante. O Tarô é um livro imagético mudo, cuja simbologia mergulha nos recantos do inconsciente.
Jodorowsky, poeticamente, declara que o baralho comum – Arcanos Menores do Tarô sem a presença dos cavaleiros em cada naipe – é um baralho sem alma. Os 22 Arcanos Maiores, em sua jornada, tecem a consciência do Divino.
O Tarô transcende a mera arte da leitura oracular; ele guia a experiência para um novo olhar sobre o mundo, uma visão que só o coração sábio pode
compreender.
O Tarô, hoje, se revela um oráculo versátil, uma ferramenta não apenas
de adivinhação, mas de profunda introspecção. Ele ultrapassa fronteiras, sendo abraçado por psicólogos, artistas e almas livres em busca de iluminação,
desvelando