Juliana não era uma médica comum, nem mesmo era uma pessoa comum. Ela sentia em seu coração que tinha uma grande missão a cumprir. Sua vida virou de pernas para o ar quando estava grávida do seu segundo filho e descobriu, ainda na gravidez, que ele tinha uma síndrome incompatível com a vida.
Ser médica e não poder fazer nada para salvar seu próprio filho foi um grande sofrimento e a primeira grande lição. Mas foi depois de ver seu filho morrer que veio a grande transformação.
Após a partida do Joaquim, em meio à depressão profunda e sem enxergar sentido na vida, vieram uma sequência de sonhos e sinais enviados pelo universo que mudaram seu rumo, transformaram suas crenças e a fizeram enxergar sua verdadeira missão e o real sentido da vida.
Ela usou a própria dor da perda do filho para se tornar uma médica ainda melhor e ajudar outras mães que não superaram a perda dos filhos. Tornou seu filho, Joaquim, um símbolo de amor e superação.