No setor corporativo, que vai além de nova era do Direito e que são codependentes capital e trabalho, a dinâmica do poder nas relações sociais exige um repensar de conceitos. Em tempos de crise econômica e moral, a organização empresarial deve ser ajustada constantemente, adaptando-se, controlando e manipulando multiplicidades a fim de preservar a empresa e os empregos.
Indubitável que mais importante que parecer socialmente responsável é agir de forma ética e dentro das melhores práticas de governança corporativa. Assim, é necessária uma verdadeira metamorfose na conduta das pessoas, por meio de valores íntegros e adequados para a própria empresa e toda a sociedade.
A disposição sobre o comportamento, a vestimenta e a aparência no âmbito laboral e o uso dos instrumentos do compliance trabalhista atuam no sentido de promover, além de uma imagem corporativa, a ética, a responsabilidade e a conformidade, devendo ser determinada com uma forma de comunicação que não esvazie o poder diretivo patronal.
A adoção do compliance trabalhista e do seu instrumento fulcral, o código de conduta, deve ser feita com suporte em princípios e valores de integridade, respeitando os direitos humanos, propondo-se um imperativo categórico da ética da convicção e da responsabilização para além da simples adesão da submissão ao poder por mera indulgência; promovendo corpos engajados, com entusiasmo e excitação, resistíveis a argumentos em não conformação aos valores do ser ético.