Vindas das altas moradas do Olimpo, as Moiras se alojaram na furna do Monte Pasmado para cumprir com Philia, o legado de quatro vidas para serem unidas com os laços da amizade. Elas, as Moiras, são as donas do destino dos mortais e dos imortais. Determinam o nascimento, a procriação e a morte do ser humano. Fiam, juntamente com o gene, (representado por um deus olímpico) com suas características e tendências hereditárias, a linha da existência do homem. Tecem a trama do porvir junto com os resquícios das vidas passadas (darma ou carma), (representada por deusas alegóricas) que atenuam ou acentuam as cargas correspondentes para a nova caminhada existencial. Soltam a tela para o homem bordar a sua vida. No decorrer do tempo, são enviadas as consortes para a continuação da espécie. Elas também trazem suas virtudes míticas e incidem na sorte do companheiro. Cada um, dos quatro viventes, bordou a sua trilha segundo a sua vontade sem, no entanto, cortar os laços da amizade. E a história foi contando o drama resultante cujo desenlace também pertence a elas, às Moiras. São elas que cortam o fio da vida quando o relógio do tempo marca o fim.