O livro A fúria de papéis espalhados é uma coletânea de textos de não ficção (da área de Ciências Humanas e Filosofia) produzidos entre o final da década de 1990 e o ano 2004, quando Darlan Zurc atuava como crítico e era bastante influenciado pelo estilo ácido e enciclopédico do jornalista Paulo Francis (1930-1997), além de outros autores. A influência continua, mas ele deixou em segundo plano esse combate intelectual atroz. Os temas escolhidos na ocasião foram tratados com desembaraço e veemência — a exemplo dos artigos “Paulo Coelho vende mais porque é fresquinho” e “Três excrementos” —, mantendo o vigor ainda hoje. Parte do material saiu na mídia impressa. Outra parte foi produzida para a Internet. O restante circulou como panfleto no meio universitário ou é inédito. Se até o apóstolo São João (séc. I d.C.) não esteve imune à fúria — nos escritos apocalípticos da Bíblia —, nenhum pobre mortal conseguirá ser mais do que ele. Zurc muito menos.
Darlan Zurc é formado em História e ex-bolsista de iniciação científica pela Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), Bahia, com trabalho citado em mestrado de pesquisadora, autor de crônicas, poesias, histórias em quadrinhos e contos em várias antologias, colaborador das obras Filosofia grega antiga e Feira de Santana e Ruy Barbosa (ambas do professor Raimundo Gama) e ex-articulista freelancer da Folha do Estado da Bahia, do Jornal Noite
Dia e da Tribuna Feirense (todos também do município de Feira) e dos sites Agência Clesio.Net e Usina de Letras. Foi editor assistente do jornal acadêmico Ideação Magazine — do Núcleo Interdisciplinar de Estudos e Pesquisas em Filosofia (NEF), da Uefs — e é colunista cultural do programa online Paiaiá na Conectados, apresentado por Carlos Sílvio na Rádio Conectados, em São Paulo (SP)."