A obra A força das mulheres romanas por meio das moedas e uma crítica feminista do passado para o presente expõe a imagem pública de mulheres romanas como Fúlvia, Otávia, Lívia, Agripina Maior e Agripina Menor, compreendendo o final da República e o início do Império (84 a.C.-59 d.C.), por meio de exemplares de moedas e de fontes escritas que exemplificam as vidas delas. É ilustrado como essas mulheres melhoraram suas imagens publicamente por meio de afazeres ligados à família imperial, ao Patronato, à religião e à propaganda imperial. O livro abrange o poder e o lugar de atuação do feminino, uma vez que o "habitus sexuado" poderia ter marcado os valores entre os gêneros. Tanto a cultura material quanto as fontes escritas analisadas juntas foram essenciais para comprovar essa problemática, uma vez que a literatura explicitou bem as relações de gênero dos imperadores e suas mulheres. A cultura material, ao demonstrar o poder masculino, acabou por evidenciar também o poder feminino. A importância maior desta obra é realizar um convite à reflexão da percepção da realidade do presente, mediante uma abordagem analítica das condições aperfeiçoadas dos Estudos das Mulheres da Antiguidade, com o objetivo de gerir consciência e coerência em relação aos fatores atuais femininos em contraposição à existência de uma variedade e semelhança sobre a mulher do passado.