Aqui desfilam detentores dos mais importantes prêmios literários de vários países, como o italiano Strega (Claudio Magris), os franceses Femina, Médicis e Goncourt (Alvaro Mutis, Hector Bianciotti, Tahar Ben Jelloun, Dominique Fernandez, Andrei Makine), o Machado de Assis da Academia Brasileira de Letras (Gilberto Freyre), o Nacional do Livro dos Estados Unidos (Gregory Rabassa). E, claro, dois Prêmios Nobel de Literatura, o mexicano Octavio Paz e o chinês Gao Xingjian.
Comparece ainda um time de mulheres que brilham no ensaísmo e na ficção, como a psicanalista Catherine Millot, estudiosa dos links entre sexo, gênero e literatura; Hélène Cixous, especialista em Clarice Lispector; Alicia Dujovne Ortiz, biógrafa de Evita e Maradona; Françoise Giroud, jornalista e ministra inaugural da pasta da Condição Feminina da França; Michèle Sarde, biógrafa de Marguerite Yourcenar e estudiosa da mulher francesa; Juliette Minces, autoridade em condição da mulher no mundo muçulmano; e a queridinha dos leitores e cinéfilos dos anos 50 e 60, Françoise Sagan.
Uma viagem meditada que se inicia sempre por um livro, A força da palavra tem assunto para todo leitor inteligente – da arquitetura à mestiçagem; do exílio do artista ao roteiro de cinema como literatura; da corrupção dos políticos à má fama de James Joyce em sua terra; da guerra contra a aids à psicanálise; do estatuto de autor de quem dita ao de mero escriba para o que escreve... os temas sempre derivam para enfoques inesperados e surpreendentes num livro de entrevistas que não é comum, porque a entrevistadora é incomum.