È bicho poeta do erótico sagrado, se o sagrado se faz mesmo existir... Tão dentro e fora todos são, quem nega? Então Ele vai lá, no escuro sobre um telhado coberto de céu, escreve se entrega, bem longe do medo e dos dogmas existenciais impostos por ideologias opressoras, onde o desejo e a grande foda são negadas por medo da queda real deste domínio infernal ainda existente! Veste-se de mulher, rompe com o homem, ajoelha-se, aceita, pede arrego na sacralidade existente na forma tão feminina, se isso for mesmo possível acontecer... E sendo tão homem quando possível deita-se, sentindo cada gosto, gesto, expressão da face que ama livre da forma! E neste encontro onde tudo é floresta antiga, transforma e transforma-se... Reencontrando-se na possibilidade de reencontros, fode-se gostosamente, pois na vivencia, regras não servem, nem existem... Profano que rompe aceitando o Sagrado em um único existir!