O Programa de Filosofia para Crianças de Matthew Lipman vem conquistando cada vez mais adeptos entre os educadores brasileiros. Mas em que consiste, propriamente, esse Programa? Em que condições ele surge? Como e por que é trazido para o Brasil? Em que paradigma educacional se baseia? Que objetivos almeja e que metodologia emprega para alcançá-los? Como concebe o papel do professor e como procede à sua capacitação? Qual é a concepção de filosofia a ele subjacente? Pode realmente ser chamado de filosófico? Quais são suas implicações políticas e ideológicas? Trata-se de uma proposta compatível com a prática pedagógica comprometida com a transformação da realidade? Essas são algumas das perguntas que o presente livro pretende responder, não, evidentemente, com a pretensão de apresentar verdade acabadas, mas com o firme propósito de provocar a reflexão crítica sobre o Programa de Lipman e contribuir para uma tomada de posição mais consciente quanto à validade de sua implantação nas escolas brasileiras.