A falecida teve sua estreia em 1953, no Teatro Municipal, Rio de Janeiro. A primeira montagem da peça inovou na interação dos atores com um cenário que na verdade era 'imaginário'. Zulmira é uma mulher sem nenhuma expectativa de vida, completamente frustrada e infeliz no casamento. Vitimada pela tuberculose, desenvolve uma grande ambição: ela deseja um enterro luxuoso, que cause inveja a todos, sobretudo à prima Glorinha, personagem misteriosa e enigmática, marcada por outra doença - um câncer. Uma tragédia rodriguiana que retrata um convívio contaminado por obsessões e traições das mais diversas.