Neste livro é habitual encontrar críticos que sabiam ver, mas é muito mais raro encontrar um crítico que sabia escutar. E este é um desses casos, porque quando Natalia escreve que as pessoas são fragmentadas pelo enquadramento os corpos se insinuam mais do que mostram, tal como os personagem sussurraram mais do que verdadeiramente falam, lê nesse sussurro uma logica de desejo, das crenças e das classes sociais.