Imagino que arte seja uma reconstrução estética permanente, seja ressignificar para dar outras percepções à lógica humana. É portanto um ato filosófico que procura encontros onde o aparente omite: - Não... não sei o que é arte, mas sei que posso tê-la como ferramenta de distinções ou mesmo de apropriações que normalmente nossos sentidos negam. É isso que esta prosa poética trata em A ETERNIDADE NÃO TEM CORAÇÃO. Obviamente que coração, no sentido aqui aplicado, é instrumento que filtra as realidades por ele acolhidas, entretanto, sempre como passageiro de um destino incompleto, incerto, e... muitas vezes... insensato.