A era do capital, segundo volume da trilogia de Eric Hobsbawm sobre o século XX, retorna às livrarias com novo projeto gráfico.
O historiador marxista britânico Eric J. Hobsbawm é um dos mais renomados intelectuais do século XX. A era das revoluções 1789–1848, A era do capital 1848–1875 e A era dos impérios 1875–1914 fazem parte de sua trilogia sobre a história do mundo moderno. Graças ao gênio de seu autor e ao brilhantismo de sua análise, a trilogia é uma leitura fundamental para a compreensão do mundo em que vivemos.
Após as guerras napoleônicas, a Europa de 1848 viu crescer um período de grande agitação. A Revolução Industrial havia transformado a estrutura social das cidades e a ascensão da burguesia gerava conflitos na disputa de poder. As elites tiveram que aprender a lidar com a participação popular na política, o que se tornou o maior legado das revoluções de 1848. No entanto, essa mudança também trouxe contradições que preparariam o terreno para os conflitos seguintes.
Para aumentar a produtividade, empregadores buscaram formas de vincular o ganho dos trabalhadores ao desempenho, impondo condições de trabalho exaustivas, mantidas pela abundância de mão de obra. O cenário de crescimento econômico aliado à exploração não poderia ser sustentado por tanto tempo. O descontentamento popular aumentou, levando a greves e revoltas operárias que abalaram a Europa.
Neste volume, A era do capital, Hobsbawm identifica as instituições, as ideologias, a ciência, a religião, os vencedores e os vencidos do curto período que vai de 1848 a 1875, quando a fé na iniciativa privada e a cultura burguesa da respeitabilidade deram novos contornos ao século XIX.
"A era das revoluções, A era do capital, A era dos impérios (...) apresentam um mesmo conjunto surpreendente de qualidades: síntese; riqueza de detalhes; escopo global, ao mesmo tempo com uma acurada visão das diferenças regionais; fluência; poder de análise; e, ainda, clareza e vivacidade notável." – London Review of Books
"Um dos mais lúcidos, brilhantes e corajosos intelectuais do século XX." – Luiz Inácio Lula da Silva