Em 40 anos de experiências em atividades industriais de produção e engenharia, concluímos que sempre a PRODUCÃO sequestrou a missão organizacional do departamento de RECURSOS HUMANOS. O departamento de RH sempre se limitou às 10 atividades básicas de sua atuação nas empresas. Nunca assistimos acatamentos dos administradores da PRODUÇÃO das recomendações do RH, uma vez que a produção NÃO PODE PARAR e nem ficar sujeita ao MODISMO do aparente entendimento das necessidades humanas dos efetivos da PRODUÇÃO. Pudera já que o pessoal do departamento de RH mostrava, em sua maioria das proposições, uma falta de compreensão dos reais perfis necessários aos membros da produção da empresa. Na fábrica, no seu chão e em seus turnos de trabalho de 24 horas, para aquelas que não param, alguns modismos do RH soavam como embromação ou cientificismo folclórico, numa total alienação à realidade das operações nas atividades industriais. Presenciamos ao longo destes 40 anos a aplicação de apenas 10 das mais de 20 técnicas básicas de administração de RH – cerca de 70% das empresas não seguem mais do que 4 a 5 delas (40% a 50%). As mais frequentes aplicações eram: 1. Educação & Treinamento, 2. Incentivos e Motivação, 3. Seleção e Recrutamento, 4. Educação Corporativa, 5. Plano de Carreira, 6. Eventos Sociais e Culturais, 7. Transferências, 8. Dispensas, 9. Registros Profissionais e 10. Cargos e Salários. Algumas das aplicações acima são hoje terceirizadas por empresas com a presunção em saber sobre seres humanos. Muitas empresas terceirizaram uma das atividades mais primordiais para a sobrevivência da companhia, tais como Seleção e Recrutamento. Os modismos inventados nestes recentes últimos 20 anos, depois da devastação criminosa da falida REENGENHARIA nos anos 1980, nada acrescentaram à capacidade laboral na PRODUÇÃO, pelo que assistimos nos congressos e seminários de RH pelo Brasil e pelo mundo. Alguns modismos viraram DEBOCHES de engenheiros e administradores da produção. Para as empresas os resultados são variáveis, instáveis e sem garantias de repetições positivas. Há pessoas mal tratadas por todo tipo e modo de tratos indignos/injuriosos, que provocam – acidentes, defeitos, omitem suas responsabilidades, crimes, brigas, conspirações, difamações, calúnias e boicotam os bons resultados. E em nada destes incidentes temos um RH focado e buscando soluções verdadeiras. Surgem pessoas munidas com Auto-Defesa Inconsciente – na tentativa de relacionamentos REATIVOS – limite final da sobrevivência, que terminam ficando doentes, mais reativas, com faltas em excesso, que ficam de licença médica, que se acidentam em demasia e boicotam exageradamente os bons resultados – descambando na alta rotatividade, até superior a algumas modalidades de GUERRAS e REVOLTAS. Tem empresa com rotatividade de soldados (trabalhadores) superior a de certos exércitos em guerras campais da história militar mundial - muitas baixas. Muitas baixas (alta rotatividade) provocam Altos Custos – perdas gerais em vidas humanas, em equipamentos, de materiais, de patrimônios: nas empresas; de R$ em produtividade, qualidade, economia, segurança, lucratividade e etc. E em nada destes incidentes temos um RH focado e buscando soluções verdadeiras. Segundo a Administração da Qualidade Total a Filosofia de um RH atuante e eficiente deve ser a de ajudar a maximizar o bom relacionamento entre as pessoas, a aplicação coerente do conhecimento, os esforços de cooperação e colaboração, para o atingimento dos OBJETIVOS COMUNS. A empresa tem a configuração de um BARCO – "todos no mesmo barco e no mesmo destino".