Nesta obra, o autor apresenta a Economia Compartilhada como uma alternativa para o desenvolvimento urbano sustentável. Identifica os sistemas econômicos, demonstrando que é possível adotar esse modelo para construir cidades sustentáveis e inteligentes. Por meio dela, a atividade econômica continua a buscar a lucratividade, mas aliada ao desenvolvimento socioambiental. Com isso, empreendimentos que busquem maximizar resultados gastando menos recursos devem ser estimulados, adotando e fomentando políticas de acesso e uso compartilhado dos bens e serviços. Constata-se que a Economia Compartilhada deve ser incentivada e não proibida. Inicialmente, busca-se entender as diferenças entre os sistemas econômicos, observando-se um novo modelo de economia, que consegue conciliar o capital com o social. Em seguida, estuda-se a relação entre a função social e solidária da empresa aplicada no meio urbano, explorando-se os seus efeitos e consequências no desenvolvimento das cidades. Por fim, demonstra que a Economia Compartilhada e o consumo colaborativo surgem como opções sustentáveis e eficazes para o combate ao consumismo desenfreado presente na sociedade atual líquido-moderna. Assim, a sociedade deve se adequar ao contexto socioeconômico para não inviabilizar a criação desses empreendimentos e incentivá-los, por proporcionarem um melhor aproveitamento dos recursos naturais, conciliando o desenvolvimento econômico com um meio urbano sustentável para as presentes e futuras gerações.