Utilizando um tabuleiro e as peças que se movem rumo à captura do poderoso rei, Gérson Pacheco, assistente social, dá um xeque-mate nos conflitos e violências entre os jovens frequentadores de abrigo e de entidades de assistência social. Oriundos de territórios com inúmeras vulnerabilidades, essas crianças carecem de práticas pedagógicas que sejam desenvolvidas no seu dia a dia. Essas práticas possibilitam a inclusão, e não discriminam nenhum grupo social.
O emprego do jogo de xadrez não conduz apenas para uma prática lúdica, mas desenvolve o raciocínio, a autoestima; ajuda os jovens a criarem estratégias de superação de problemas. Por que, então, não usar esse jogo milenar difundido em todo planeta nas comunidades carentes? Utilizar o que essas crianças possuem de melhor, que é o raciocínio e a inteligência, foi uma atitude de mestre, que o educador soube empregar para atingir seus objetivos.
O depoimento de Gérson Pacheco descrito neste livro, inspirado em seu TCC, abre um caminho para a utilização do xadrez rumo à paz no ambiente educacional.