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A Ciência Da Religião Na Torre De Marfim? Uma Análise Sobre A Significância Da Área

A Ciência Da Religião Na Torre De Marfim? Uma Análise Sobre A Significância Da Área

Sinopse

Em qual contexto profissional, os ex-alunos, titulados mestres e doutores, formados em Ciência da Religião pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, estão atuando? Esses cientistas da religião estão trabalhando na área da Ciência da Religião ou em outros ramos de conhecimentos, como: a Geografia, História, Sociologia, Psicologia, Pedagogia, Filosofia, Teologia, ou ainda, em setores da indústria e comércio? A presente pesquisa pretendeu responder essas perguntas. Para isso, foram realizadas entrevistas e aplicados questionários, contendo cerca de 70 perguntas relativas à função profissional da formação em Ciência da Religião, entre 2009 e 2011. Da leitura dos dados, à luz das abordagens teóricas, as categorias utilizadas são mercado de trabalho e ciência da religião. Os dados demonstram que, dos 75.5% titulados no mestrado, 16% não atuam na área da Ciência da Religião e nem no campo educacional; 31% correspondem aos que não estão trabalhando na área de formação – Ciência da Religião – mas atuam em diversos setores de ensino e pesquisa; 36% atuam estritamente na área da Ciência da Religião. Enquanto que, dos 24.5% cientistas da religião com título de doutor em Ciência da Religião, 74% exercem atividade no campo da educação e 26% na área da saúde, em Psicologia. Do total apurado, 33% estão atuando como profissionais liberais ou autônomos sem vínculos de emprego, 33% no setor privado, 21% como microempresários e 13% no setor público. Dos 97 entrevistados (100%), 17% correspondem aos cientistas da religião que não estão trabalhando em qualquer área profissional no mercado de trabalho. Segundo eles, o motivo é a falta de opção e oportunidade no mercado de trabalho, outros ressaltaram que não estão atuando na área por entenderem não ser possível conciliar pesquisa e estudo. Espera-se que esta pesquisa tenha contribuído para esclarecer as falsas antinomias utilizadas em relação à Ciência da Religião.