No capítulo 6, encontramos os cidadãos de Porto Alegre às voltas com a instalação e a manutenção da infraestrutura e dos serviços públicos que traziam praticidade e conforto à vida moderna: água encanada, saneamento, iluminação, energia elétrica, calçamento de vias, transporte coletivo por ônibus, trem e bonde, comunicação telegráfica e telefônica, além dos habituais serviços de limpeza urbana.
O capítulo seguinte permite testemunhar a atuação do cronista como comentador da vida política do Rio Grande do Sul e do Brasil. Crítico acerbo dos rumos da República e das práticas do Partido Republicano Rio-grandense, Callage desviava-se da estrita temática de sua coluna de assuntos urbanos para externar suas posições políticas. Os eventos que conduzem à Revolução de 1930 despertam nele o gosto pela militância, transformando sua coluna em uma trincheira na ação revolucionária.