No capítulo 4, Roque Callage demonstra seu entusiasmo pelos trabalhos de reforma urbana empreendidos pela Intendência Municipal. Nesse processo de sincronização da capital gaúcha com a modernidade urbana, o cronista acompanha com ansiedade as obras em curso, apresentando sugestões e críticas, interpondo-se à ação dos agentes públicos e privados e se mostrando firmemente engajado na formação de uma opinião pública participante e exigente.
As crônicas do capítulo 5 tratam da sociabilidade urbana, da vida cultural e artística, do esporte e do lazer, momentos de ócio que proporcionavam aos moradores da cidade o desejado refrigério na "luta pela vida", abrindo espaço para novas formas de viver coletivamente o ambiente urbano. Essas atividades forneciam aos habitantes da cidade o necessário alimento para o sonho naquela turbulenta segunda metade da década de 1920.