Joaquim, Rei na mãe África. Tirado à socapa de sua tribo para ser feito escravo no Brasil do Século XIX. Como se dará sua vida de misérias na fazenda Estrela? Dentro de uma senzala, vivendo em condições sub-humanas? Será que João, seu algoz, conseguirá vergar o orgulhoso negro? Será que o coração de Joaquim irá endurecer e esfriar ante tanta dor e desespero, infligidos a si e seus irmãos? Ou Rosa, sinhá na fazenda, alma pura e bela, capaz de ver além da cor e dos preconceitos da época conseguirá semear a esperança e o amor no meio de tanto ódio e dor? Quanto um ser humano pode aguentar antes de sucumbir à raiva e a desesperança? O que nos resta após termos tudo o que nos é mais valioso retirado brutalmente? O que nos sobra após o orgulho e a altivez de um povo ser vergado até quebrar pelo peso da chibata?. Convido o leitor a efetuar uma viagem de volta a um Brasil escravocrata, delineado nas páginas deste livro. Onde o ódio e o amor travam um constante duelo. Cujo surpreendente resultado nos fará refletir sobre a vida e a morte. Mudando completamente nossa concepção de ambas.