Os jovens Victorino e João Ignácio, são os protagonistas dessa aventura romântica. O encontro da jovem silvícola a qual foi batizada, se assim podemos dizer, pelo nome de Jainã, a qual, depois das decepções amorosas de Victorino, tornou-se a fiel companheira. Esta obra apresenta um conjunto com mais de uma dezena de personagens, que enfrentam as dificuldades da colonização do extremo sul catarinense, por volta de 1810. Onde apenas vilas como Campinas, Santo Domingues se projetavam como pequenos centros, mais afastados de Laguna. A ficção, o romance e as aventuras desta época estão presentes no desenrolar dos acontecimentos, interligados pela rusticidade da vida da época, onde o enfrentamento do cotidiano no desbravamento das terras cobertas pelas matas, por enormes lagos, tornaram-se importante vias de acesso ao desenvolvimento, exigia muita força e coragem daqueles que pretendiam se fixar ao Norte do Mampituba. O povoado de que trata este livro é fictício, pois é sabido que João José de Guimarães iniciou sua primeira moradia no local onde hoje se situa uma pousada na localidade de Furnas, Município de Sombrio/SC, e Luiz Antônio da Cunha, seu genro, se estabeleceu ao lado Oeste da caverna maior, com uma visão esplêndida da Lagoa do Sombrio. De lá para cá surgiram novas moradias com a chegada e fixação de Genuíno Ignácio Collares, que também veio a se tornar genro de Luiz Antônio da Cunha, e que é pai de todos os Colares/Collares nascidos nestas terras, ocupadas pelos seus descendentes. Mas onde seria este povoado? Aqui, neste livro, a história contada e a ficção se misturam, deixando a imaginação do leitor livre para criar as imagens de um passado que a historia não registrou.