Uhtred é um saxão cuja herança foi usurpada. Está à deriva num mundo de fogo e traições, e precisa fazer uma escolha: lutar pelos vikings, que o criaram, ou por Alfredo, rei dos saxões, que o odeia. Em A canção da espada, quarto volume das Crônicas Saxônicas — série que apresenta a história do lendário Alfredo, o Grande, e de seus descendentes —, Bernard Cornwell tece um belíssimo relato de lealdades divididas, amor relutante e heroísmo desesperado.
O ano é 885 e a Inglaterra está em paz, dividida entre o reino dinamarquês ao norte e o reino saxão de Wessex, ao sul. Uhtred, filho exilado de um senhor da Nortúmbria, guerreiro por instinto, viking por natureza, parece ter se acomodado. Tem terras, mulher, dois filhos e uma tarefa dada por Alfredo: sustentar a fronteira no Tâmisa. Mas os problemas aparecem, um morto ressuscitou e novos vikings chegaram para ocupar Londres. O sonho deles é conquistar Wessex, e para isso precisam da ajuda de Uhtred.
Alfredo tem outras idéias. Quer que Uhtred expulse os invasores vikings de Londres. É uma época perigosa e Uhtred precisa decidir até que ponto seu juramento o liga ao rei. Outras nuvens de tempestade estão se reunindo. Æthelflaed — a filha de Alfredo — está casada, mas uma reviravolta cruel do destino faz com que sua própria existência se torne uma ameaça ao reino de Alfredo. São as lealdades dúbias de Uhtred, meio saxão, meio dinamarquês, que devem agora decidir todo o futuro da Inglaterra.